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Sol - Amigo ou inimigo?
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05 Julho 2021

Sol - Amigo ou inimigo?

Sol - Amigo ou inimigo?

O Sol é fonte de vida, e a exposição solar promove a sensação de bem-estar físico e mental, além de trazer benefícios para a saúde. No entanto as consequências negativas para a pele são uma realidade que devemos conhecer.


A produção de Vitamina D é um dos principais benefícios do Sol, e está relacionada com um efeito protetor contra cancros internos e outras doenças, razão pela qual é recomendada uma exposição diária não protegida de pelo menos 20 minutos, evitando as horas de maior calor.1

A exposição solar excessiva e desprotegida pode desencadear efeitos agudos e imediatos, e efeitos cumulativos a longo prazo, tanto a nível dermatológico como a nível ocular, e mesmo ao nível do sistema imunitário.


O bronzeado, apesar de ser um efeito desejável pela maioria da população, é um sinal de agressão à pele, uma vez que o sol interfere com a produção e distribuição da melanina; e, dependendo das características da pele, a exposição às radiações UV pode desencadear um eritema, que se traduz numa queimadura solar.


Certos problemas dermatológicos, como a atopia e a rosácea, podem ser agravados por uma exposição não controlada e levar ao aparecimento de reações alérgicas. As alergias solares surgem devido a alterações que ocorrem na pele exposta ao sol; o sistema imunitário reage à luz solar, desencadeando uma erupção cutânea, e, em casos raros, pode levar ao aparecimento de urticária ou pequenas bolhas que podem alastrar para zonas não expostas diretamente.2

 

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A radiação solar pode levar ao aparecimento de irritações oculares e mesmo conjuntivites. O herpes pode ser desencadeado e exacerbado pela exposição solar, e existem alguns medicamentos associados a fototoxicidade, como antibióticos e imunossupressores, pelo que se recomenda especial precaução durante a terapêutica.


A longo prazo são várias as consequências negativas de uma exposição solar excessiva e não protegida. Ao nível dermatológico, além do fotoenvelhecimento precoce, hiperpigmentação e telangiectasias, o desenvolvimento de lesões pré-malignas e malignas (melanomas e carcinomas) é a consequência mais grave da exposição aos raios UV. A nível ocular a exposição excessiva à radiação UV pode levar ao aparecimento de cataratas. E ao nível do sistema imunitário pode haver alteração nos mecanismos de resposta o que levaria a um comprometimento do sistema autoimune. O lúpus discoide manifesta-se essencialmente na pele, e a exposição solar pode desencadear uma crise.3


O sol é a principal causa de 90% dos cancros de pele.4


A frequência da ocorrência de cancro de pele está intimamente ligada ao fototipo da pele e varia de acordo com a zona geográfica.2


Podemos distinguir vários tipos de cancro de pele, classificados essencialmente como do tipo melanoma e não melanoma, que incluem o carcinoma espinocelular e o carcinoma basocelular.


O melanoma é a principal doença de pele fatal. A incidência desta doença tem vindo a aumentar, mesmo que com uma taxa de mortalidade estável ou decrescente, o que está relacionado com vários fatores, nomeadamente o aumento da exposição solar ou exposição à luz ultravioleta (UV), aumento das atividades ao ar livre, mudanças no estilo de roupa, aumento da longevidade, diminuição da camada de ozono, genética e, em alguns casos, terapêutica com imunossupressores. Devido à elevada letalidade associada ao melanoma o diagnóstico precoce é essencial.5


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E como detetar o melanoma?


O melanoma é uma alteração que ocorre ao nível dos melanócitos, e geralmente traduz-se numa mancha escura na pele, que pode surgir repentinamente. É importante estar atento a qualquer alteração da pele, analisando as manchas e sinais, e avaliando alguns parâmetros, tais como a assimetria e irregularidade dos bordos, a pigmentação das manchas (que não é uniforme em caso de melanoma), e o diâmetro, uma vez que uma mancha maior que 6 mm é motivo de preocupação.3


A zona da face é a mais propensa ao desenvolvimento de cancros cutâneos, principalmente nos lábios, pálpebras e nariz. O dorso das mãos também é uma zona do corpo muito afetada, principalmente em indivíduos que trabalham ao ar livre.5


E não esqueça: limitar o tempo de exposição ao sol e aplicar protetor solar é a melhor arma no combate ao envelhecimento prematuro, hiperpigmentação, alergias e cancro de pele.


Bibliografia

  1. Moan, J., Porojnicu, A.C., Dahlback, A. and Setlow, R.B., 2008. Addressing the health benefits and risks, involving vitamin D or skin cancer, of increased sun exposure. Proceedings of the National Academy of Sciences, 105(2), pp.668-673.
  2. https://www.health.harvard.edu/a_to_z/sun-allergy-photosensitivity-a-to-z - acedido em 14/01/2019.
  3. Juchem, P., Hochberg, J., Winogron, A., Ardenghy, M. and English, R., 2001. Riscos à saúde da radiação ultravioleta. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, 13(2), pp.31-60.
  4. Tofetti, Maria Helena de Faria Castro, and Vanessa Roberta de Oliveira. "A importância do uso do filtro solar na prevenção do fotoenvelhecimento e do câncer de pele." INVESTIGAÇÃO6, no. 1 (2010).
  5. Sgardi, F.C., do Carmo, E.D. and Rosa, L.F.B., 2012. Radiação ultravioleta e carcinogênese. Revista de Ciencias Medicas, 16(4/6).



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